Archive for the 'Informe-se' Category

Programação do módulo II

  • SÁBADO 13/08- Ferramentas digitais e tendências do uso das TIC’s na educação
  • SÁBADO 20/08- Arquivos on-line e compartilhamento de textos e informações (Google docs)
  • SÁBADO 27/08- Ferramentas de pesquisa on-line e acervos digitais (ferramentas wiki)
  • SÁBADO 03/09- Blogs, redes sociais e interação por meios digitais
  • SÁBADO 10/09- (tarde) Avaliação da primeira etapa do módulo II
  • SÁBADO 15/10- Utilização de ferramentas multimídia para o desenvolvimento de material pedagógico (primeira etapa: reconhecendo as ferramentas básicas)
  • SÁBADO 22/10- Utilização de ferramentas multimídia para o desenvolvimento de material pedagógico (segunda etapa: oficina de vídeos)
  • SÁBADO 29/10- Utilização de ferramentas multimídia para o desenvolvimento de material pedagógico (terceira etapa: oficina de vídeos)
  • SÁBADO 05/11- Bases e orientações para utilização pegadógica de jogos eletrônicos e realidade aumentada
  • SÁBADO 12/11- (Manhã) Apresentação das abordagens didáticas para o ensino da história da África com as TIC’s.

Videoaulas sobre Google Docs

Para esclarecer e relembrar, algumas viodeoaulas:

 

 

Google Grupos

Pessoal,

Para aprimorar ainda mais os nossos contatos, foi criada mais uma ferramenta digital, agora através do Google Grupos. Para participar, basta aceitar o convite que enviei para alguns e-mails ou entrar no website do grupo para poder efetuar o cadastro: https://groups.google.com/group/redhis?hl=pt

 O e-mail para o qual deve-se recorrer para enviar mensagem para o grupo (que todos os membros poderão ler) é este: redhis@googlegroups.com

Estudantes criam blogs para desenvolver a aprendizagem

A professora Elayne Stelmastchuk sempre apreciou as novas tecnologias usadas na educação. Quando elas chegaram à Escola Estadual Dr. Aloysio de Barros Tostes, em Nova Fátima, no norte do Paraná, Elayne procurou se atualizar para usá-las em sala de aula. Formada em ciências, com habilitação em matemática e pós-graduação em instrumentalização para o ensino de ciências, a professora mantém dois blogs e estimula a criação de outros pelos alunos. Ela acredita que a ferramenta contribui para melhorar o ensino-aprendizagem, de forma colaborativa e dinâmica.

Professora há mais de 20 anos, Elayne dá aulas de ciências e de matemática para turmas do sexto ao nono ano (quinta à oitava série) do ensino fundamental. O primeiro blog, criado em janeiro de 2010, aborda o tema ciências; o segundo, matemática. Ambos foram criados com os mesmos objetivos — proporcionar a inclusão digital dos alunos, melhorar o ensino-aprendizagem e expandir o espaço presencial de aprendizagem para o virtual.

A implementação do projeto de blog foi iniciada com os estudantes do sétimo ano. Interessados em participar, eles usaram o blog de ciências da professora para pesquisar, assistir a vídeos sobre assuntos estudados em sala de aula, enviar dúvidas e apresentar sugestões. “Como incentivo, sugeri que cada equipe construísse o próprio blog, dentro de uma temática de ciências. Assim, surgiram vários”, conta Elayne.

A professora usa os blogs durante as aulas no laboratório digital da escola e procura estimular os alunos a fazer pesquisas fora do espaço escolar. “O projeto contribuiu para a aprendizagem” revela. “Houve melhora significativa e, com ele, foi possível aos alunos ter outra visão sobre o uso da ferramenta, que para muitos era usada apenas para jogos.”

Elayne também abordou temas como os cuidados necessários e as regras de comportamento recomendadas para uso na internet.

Fátima Schenini para o portal do MEC

Confira os blogs:

• Blogando com Ciência
• Blogando com Matemática

Pesquisa aponta: formação continuada de professores ainda não é realidade no país

Especialistas e gestores públicos já constataram e reafirmam constantemente que a garantia de uma educação de qualidade para todas as crianças e adolescentes passa, necessariamente, por ações concretas que visem desenvolver os professores. No entanto, as políticas públicas, desenvolvidas por estados e municípios, que visam oferecer formação continuada aos educadores não têm dado conta de atender a essa demanda de forma qualificada.

A conclusão é da pesquisa “Formação continuada de professores: uma análise das modalidades e práticas em estados e municípios”, lançada ontem, dia 08, pela Fundação Victor Civita, em São Paulo. O estudo foi desenvolvido em parceria com a Fundação Carlos Chagas, durante o ano de 2010. A proposta foi identificar como se configuram as ações de formação continuada de professores no país, as modalidades por meio das quais elas são implementadas e os processos de monitoramento e avaliação empregados. Para isso, os pesquisadores acompanharam as iniciativas e experiências de 19 secretarias – 13 municipais e 6 estaduais de educação.

“Com a análise dos dados obtidos, disponíveis nesta página, a FVC acredita ser possível sinalizar encaminhamentos que venham a contribuir para os elaboradores de políticas públicas e para novos estudos no campo da formação continuada de professores”, ressaltou a pesquisadora Patrícia Albieri, coordenadora do estudo pela Fundação Carlos Chagas e professora da Universidade Mackenzie.

Segundo a pesquisadora, o que se percebe é que, quando há uma política de formação efetiva, ela fortalece a escola como um todo, viabiliza maior qualidade na escolarização oferecida e no desenvolvimento dos professores. Por isso, é preciso evoluir nesta questão.

Na avaliação de Patrícia Albieri, as práticas estão sim evoluindo, entretanto, há problemas ainda a serem superados diante da complexidade que esta tarefa existe. Das 19 secretarias estudadas, cinco realmente contam com uma política de formação continuada, que oferece condições reais para que o professor participe das capacitações, sendo incorporada, inclusive, como uma prática do plano de carreira. As demais relegam a formação para as escolas ou contratam firmas especializadas apenas. Constatou-se que, estas, não contam com horas específicas de trabalho coletivo na jornada.

“O Ministério da Educação (MEC) tem tido um esforço de encaminhar políticas e desenvolver estratégias para regulamentar as ações. Mas, estas ações podem se tornar inócuas quando não têm articulação com outras políticas”, pontuou Patrícia.

O estudo constatou que há dois tipos de formação oferecidos no sistema de ensino: a individualizada, voltada principalmente para o aprimoramento da atuação profissional do professor, e a colaborativa, para a capacitação das equipes escolares e gestores em conjunto. O caminho, segundo a pesquisadora, é que as políticas possam integrar de fato estas duas propostas.

Assim, é essencial que os professores tenham oportunidade de participarem de iniciativas para a melhoria da sua prática, mas que seja garantido também espaços em que os educadores possam se reunir para estudar, socializar conhecimentos e experiências. “É preciso fazer da escola uma comunidade de aprendizagem. Isso irá fortalecer e legitimar o lócus da escola como espaço para formação continuada”, acredita Patrícia, destacando ainda a importância de formações que ajudem o professor a desenvolver características éticas e políticas essenciais para o exercício profissional.

“É essencial que a formação possibilite também ao professor pensar sobre a própria profissão. Qual o sentido desta formação para mim? Para quem eu ensino? No entanto, a parte está sendo negligenciada”.

A formação oferecida para os docentes na escola, segundo os profissionais da coordenação, tem seu foco dirigido para: 71% problemas de aprendizagem e desempenho dos alunos; 63% conhecimentos didáticos; 58% teorias e fundamentos; 43% problemas de disciplina; 34% temas motivacionais que promovam bem-estar pessoal; e 6% outros.

Outra necessidade dos programas de formação continuada, de acordo com o estudo, é superar as ações isoladas e específicas das práticas formativas que contribuem para o aperfeiçoamento pedagógico – Português e Matemática, por exemplo – e também gerais ao sistema, não levando em consideração as especificidades dos professores ao longo da carreira. Afinal, um professor que acabou de entrar em sala de aula tem demandas diferentes do que um professor com 15 anos de experiência. O apoio oferecido, portanto, deve ser diferenciado.

A função e o papel do coordenador pedagógico também se destaca neste processo de formação continuada. Ele acaba sendo o principal responsável pelos processos de capacitação. No entanto, como muitos sistemas ainda não tem essa função ou cargo previstos no organograma de suas unidades, este profissional acaba assumindo outras atividades, muitas vezes burocráticas.

De acordo com outro estudo da Fundação Victor Citiva, também lançado ontem em parceria com a Fundação Carlos Chagas – O coordenador pedagógico e a formação de professores: intenções, tensões e contradições –, 19% afirmaram substituir as classes uma ou duas vezes por semana; 50% atendem telefonemas todos os dias; e 9% afirmaram que não fazem formação de professores.

Segundo a pesquisadora responsável pelo estudo, Vera Placco, professora da PUC, o papel de articulador da equipe, que o coordenador deveria desempenhar, fica então a desejar. Além disso, eles também não contam com políticas de formação específicas. Para Vera, o trabalho do coordenador deveria se estruturar em três eixos: 1) Articulação – no sentido de um compromisso e de ações e reflexões sobre as relações que se estabelecem na escola, e também no trabalho do projeto político pedagógico, 2) Formação – ter o compromisso com ações na escola que possibilitem a todos os educadores estarem em processo contínuo de formação e desenvolvimento profissional, e o 3) Transformação – quando as duas engrenagens anteriores estiverem funcionando bem colocarão em movimento a transformação, ou seja, na articulação e no coletivo, a reflexão a inovação, a criatividade, a dúvida, poderão se instalar na escola e fazer com que as ações mudem e melhorem e, portanto, o desenvolvimento do aluno se dê.

Boas práticas

Os desafios colocados à formação continuada são diversos, mas, os estudos também identificaramboas práticas que estão sendo desenvolvidas localmente. A Secretaria de Estado de Educação do Acre, por exemplo, decidiu incorporar a formação continuada dos professores à jornada de trabalho. Atualmente, o regime contratual de professores prevê que, para uma carga horária de 20 horas em sala de aula, mais 10 serão de horas extraclasse. Destas, cada escola determina quanto tempo será destinado à formação.

Outra questão essencial para a garantia de um bom trabalho, que é a valorização da formação em serviço em plano de carreira, foi assumida pela Secretaria da Educação do Paraná. No Estado, os professores podem progredir na carreira horizontalmente, por meio de programas de aperfeiçoamento e ampliando o tempo de serviço – e verticalmente – investindo na formação acadêmica.

Já a garantia de continuidade dos programas é o destaque da cidade de São José dos Campos, no interior de São Paulo. No município, o Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (Profa), iniciado em 2001 pelo MEC, capacitou equipes pedagógicas locais. A partir daí, os técnicos formaram orientadores e professores da rede. Com os bons resultados, o programa foi então também oferecido a todos os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental e, mais tarde, em uma capacitação local da própria secretaria.

Propostas de ação

Os estudos apresentaram também algumas dicas e orientações para ajudar as secretariais a garantirem de fato melhorias nas suas políticas de formação continuada. Entre as proposições das pesquisas estão:

– Investir na formação inicial para que a formação continuada não precise atuar de forma compensatória
– Coordenar a oferta de formação com as etapas de vida profissional
– Desenvolver políticas que formem e fortaleçam o corpo docente e a equipe gestora
– Ampliar a oferta de formação continuada para todas as modalidades
– Explorar adequadamente o papel das universidades na formação
– Evitar a não continuidade de políticas públicas
– Investir na socialização de experiências bem-sucedidas
– Desenvolver ações para acesso aos bens culturais
– Ampliar o tempo dedicado às ações e não apenas às reuniões pedagógicas na escola
– Apoiar as escolas e incentivá-las a experimentar novas práticas
– Avaliar os resultados dos programas por meio da apropriação dos conteúdos

Serviço

Para acessar o conteúdo completo das pesquisas, basta clicar em: www.fvc.org.br/estudos


Por Daniele Próspero / Blog Educação


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