Arquivo para maio \28\-04:00 2011
Uma viagem à África para saber mais sobre a história da escravidão
Published maio 16, 2011 Vídeos 1 CommentReportagem exibida pela TV Record:
Mais da metade dos brasileiros se dizem negros ou pardos
Published maio 15, 2011 Vídeos Leave a CommentEntrevista com Alberto da Costa e Silva na GloboNews
Published maio 14, 2011 Entrevista , Vídeos Leave a CommentMarcus Carvalho fala sobre a influência do islamismo na África
Published maio 14, 2011 Vídeos Leave a CommentMarcus Carvalho fala sobre a escravidão e o comércio de escravos em Angola
Published maio 14, 2011 Vídeos Leave a CommentTEXTO: “Vovó nagô e papai branco – usos e abusos da África no Brasil”
Published maio 14, 2011 Textos Leave a CommentMonumentos que guardam a história dos negros no Brasil estão abandonados
Published maio 14, 2011 Vídeos Leave a CommentDo NE10
O Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), promove o minicurso “Dinâmicas Políticas na África Contemporânea”. O evento é aberto ao público e acontece entre os dias 16 e 18 deste mês, das 17h30 às 20h30, no auditório do PPGA, no 13º andar do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), campus Recife.
As inscrições podem ser feitas no PPGA, até o primeiro dia da programação. Os participantes presentes nos três dias do minicurso receberão certificado. A presença é obrigatória para os alunos da disciplina de Antropologia Política.
O minicurso será ministrado pela professora Andréa Lobo, do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília (UnB).
Marcus Carvalho fala sobre as relações luso-africanas no contexto colonial
Published maio 8, 2011 Vídeos Leave a CommentÁFRICA OCIDENTAL – TOGO E BENIM
ETIÓPIA – VALE DO RIO OMO
MALI E SAARA
A convite do blog do IMS (Instituto Moreira Sales), a antropóloga e historiadora Lilia Schwarcz analisou uma série de imagens que retratam o negro na sociedade brasileira e pertencem ao acervo do Instituto Moreira Salles. São fotos sobretudo do século 19, reveladoras de contradições de um período em que o Brasil teve fotógrafos de objetivos distintos, que vão da criação de uma imagem apaziguadora da escravidão ao levantamento amplo das diferentes funções dos escravos até a Abolição.
Bloco 1: Deusas e mucamas
Nesta primeira parte, Lilia Schwarcz observa as semelhanças e disparidades nas imagens capturadas ao ar livre ou em ateliê. A antropóloga se apoia em definição de Susan Sontag, segundo a qual a “fotografia serve à mentira”, para definir o que é jogo de cena. E é justamente esse falseamento que ela identifica nos ateliês dos fotógrafos: “Tudo é uma mentira, tudo é uma composição”. Chamam atenção as negras expostas como mulheres sensuais e aquelas que se ornam com fidelidade às origens.
Bloco 2: O eito e a casa grande
Neste segundo bloco, Augusto Stahl, G. Gaensly e R. Lindemann, Georges Leuzinger, Henschel & Benque são destacados. Lilia Schwarcz analisa como é notável como os retratos da mulher e do homem escravos são distintos. Os homens aparecem mais vinculados ao trabalho, enquanto as mulheres encontram representação mais variada por causa da domesticidade. As vestes são determinantes da relação com o senhor branco. Nos retratos de tipos exóticos, vê-se que são apartados da casa grande; nos de negros domesticados, que são incluídos.
Bloco 3: Tipologia e encenação
O terceiro segmento traz uma ampla série de fotos de Marc Ferrez. Lilia Schwarcz observa que Ferrez faz o levantamento das variadas funções dos escravos para não vê-los apenas como trabalhadores da lavoura. Para ela, a natureza aparece em suas imagens de forma muito organizada. Mesmo fora do ateliê, a falta de naturalidade pode ser percebida pela disposição da cena.
Bloco 4: O negro pitoresco
No último bloco, Lilia Schwarcz reflete sobre o conjunto de imagens depois de apontar, em três imagens de Victor Frond dos anos de 1858 e 1859, uma composição que nitidamente serve para levar ao estrangeiro a imagem de uma escravidão amena – como se, embora ainda perdurasse no Brasil, a escravidão não fosse de todo negativa.